Leituras da semana: mais sobre mídia programática, reflexões sobre conteúdo e redes/mídias sociais

A última semana foi novamente corrida devido a trabalhos da faculdade e por isso o blog ficou sem post sobre materiais educativos. No entanto, as leituras diárias continua(ra)m a todo vapor – na campanha pessoal de diminuir o número de textos a ler no Pocket de 400 a menos de 100 até o final do ano. Nesta semana, […]

Não deixem o Twitter morrer: reflexões sobre usuários e desafios

O Twitter, se me permitem a analogia, me parece um imenso chat mundial no qual as pessoas se conectam em espaços virtuais para fomentar uma conversa. O “caráter de tempo real e sensação de comunidade e pertencimento nas conversações”, como perfeitamente caracteriza Tarcízio Silva, é o que torna o Twitter tão agradável e único: são pessoas desconhecidas falando sobre um mesmo assunto em um determinado espaço de tempo específico. E talvez seja essa liberdade de falar com desconhecidos que permite que as pessoas se expressem sem medir palavras (e/ou sem ter que se preocupar com familiares comentando e julgando qualquer atualização de status).

Leituras da semana: o Masterchef, o Twitter, a empatia do Facebook e estudos de audiência

Com um pouco de atraso, divulgo mais uma vez as leituras da semana (passada). Novamente vários textos ricos e bem elaborados a minha atenção, além de novidades que reverberaram em diversos portais e blogs com análises densas ou simplesmente pontuais. Por exemplo, na semana passada, o assunto que todos comentavam (profissionais de Social Media e usuários do Twitter) era o Masterchef. Mas o Facebook também apresentou algumas novidades, a conferir.

Leituras da semana: McWhopper, Twitter e mais inspirações de trabalho

Mais uma semana se passou e mais uma porrada de conteúdo foi produzido na internet. Como expliquei semana passada, depois de adotar um aplicativo que ajuda a organizar suas leituras para o momento mais próprios de ler, decidi criar esta coluna pontual aqui no blog compartilhando alguns textos interessantes que me deparei durante a semana. Não necessariamente são publicações atuais (podem ser de meses ou anos atrás), mas é um conteúdo que eu tive contato pela primeira vez na semana que se passou e achei bacana compartilhá-los aqui. Todo material de leitura eu obtenho através, principalmente, das pessoas/agências/portais que eu sigo no Twitter – listadas ali na barra lateral (ou inferior, no mobile) – ou seja, aconselho a fazer o mesmo..


Dicas de como começar no mercado digital: pesquisar, aprender, publicar! – Por Mariana Oliveira

Por ironia do destino (realmente não lembro como isso aconteceu), acabei topando com esse texto de 2014 da ídola-mor o qual ela postou no seu blog e no LinkedIn. Nele, ela dá algumas dicas pontuais do que fazer para iniciar essa jornada no mercado digital – e, felizmente, concluí que estou no caminho certo. Leitura curta, mas rica para quem está começando assim como eu!

O mercado digital está carente por bons profissionais – e, dependendo do cargo, não é a experiência anterior que conta. É a iniciativa, o interesse, e isso envolve não só dizer o quanto você tem essas características, e sim o que você faz a partir delas.


McWhopper – um dos acontecimentos mais falados da semana foi a proposta do Burguer King ao McDonald’s para o Dia Internacional da Paz. Dividindo mais opiniões do que o cenário político brasileiro atual, a ação do BK gerou vários textos de profissionais da área comentando sobre o fato – com uma visão de mercado. Aqui, reuni apenas quatro que não são se aprofundam muito na análise, mas levantam alguns pontos pertinentes.

Odeio ser publicitário – Matheus Cardoso

Não sabe brincar, não desce pro play – Blog do BuzzMonitor

Burguer King x McDonalds, de quem foi o primeiro round? – Eden Wiedemann

Marcas do mundo, uni-vos! – Blog do Scup


Entrevista: Felipe Morais, autor do Planejamento Estratégico Digital – Seekr

Quando você está começando numa área nova, bastante abrangente, é comum ficar perdido – não exatamente perdido, mas buscando conhecimento para se achar. Nessa entrevista, esse profissional que trabalha com planejamento digital desde 2004 apresenta algumas discussões legais sobre a área de planejamento.

A criatividade é inerente ao ser humano, não ao profissional de planejamento nem ao criativo da agência. Ela não vem apenas tomando banho ou andando de bicicleta. Ela vem de uma associação de ideias, estudos, pesquisas, curiosidade, análise e entendimento. Você pode e vai ter uma boa ideia no banho. Eu tenho várias, mas isso quando o cérebro relaxa após horas lendo relatórios, pesquisas, estudos, insights de mercado, consumidor, concorrência e marca. Aí a grande ideia vem. Quer ser planejamento? Seja curioso, já é meio caminho andado.


Real Time Marketing: a hora certa de agir – Por Innovation Insights

Uma das “subcategorias” com maior ascensão dentro do contexto de marketing digital (não apenas pelo status do Twitter, mas agora também com novos personagens como o Periscope), o real time marketing é um advento das mídias sociais bastante interessante de se pensar e trabalhar ao pensar o planejamento estratégico das marcas na rede.

O desafio está em decidir quais conversas entrar, quais assuntos são coerentes com os valores e fazem sentido para o público que pretendem atingir. No passado as pessoas não participavam da criação de histórias junto com as marcas, como acontece hoje com o social. Portanto, se a sua comunicação puxa a marca em contextos que são relevantes para alguém, este vai aumentar as chances de histórias, imagens e associações se incorporarem na percepção da marca. Emoções podem desempenhar um poderoso e eficaz papel na publicidade e por isso que a medi-las é uma parte fundamental de como avaliar anúncios.


Sensores Humanos: 250 milhões de motivos para promover o Twitter – por Tarcízio Silva

Se me pedissem uma opinião pessoal sobre qual é a melhor plataforma de redes sociais, eu diria Twitter sem hesitar. Talvez eu seja um entusiasta dessa ferramenta. Nesse texto de 2014, o Tarcizio lista diversas funcionalidades que o site tem para compreender o atual comportamento humano na internet pensando o aspecto “real-time” (tanto usos político-sociais como também, obviamente, mercadológicos).

No livro Social Media Mining with R, os autores repetem diversas vezes a noção de “sensor humano” para descrever usuários no Twitter e sua produção. A ideia de “sensor” está muito vinculada a fenômenos naturais, por isto é um tanto rechaçada, nas ciências sociais, ao se falar de seres humanos. Porém, estou a cada dia menos contrário a este termo, pois temos inúmeros exemplos de análise de dados e fluxo informacional no Twitter não só para analisar os seres humanos e a sociedade, mas também para enfrentar intempéries naturais. A Copa do Mundo pode ser o divisor de águas na maturidade deste segmento do mercado brasileiro de comunicação. Mas para além do futebol e grandes eventos, eu acredito que o Twitter é uma mídia social necessária para a nossa sociedade contemporânea.

Mais resultados com análise de performance digital – do Blog GlobalAD

Por fim, um texto que destoa um pouco dos assuntos dos outros mas que fala sobre um “movimento” que me interessa já faz um tempo. Nesse texto, a autora fala sobre um pouco das possibilidades – necessárias – para fazer uma análise da presença digital da sua empresa, pensando a estratégia data-driven. É simples, mas bacana!

Com o surgimento de bases de dados cada vez maiores e tecnologias de armazenamento de informações digitais cada vez mais sofisticadas, temos ao nosso alcance uma infinidade de dados e informações que, se bem utilizadas, podem ajudar a entender como seu negócio está performando nos diversos canais digitais em que está presente para então estabelecer estratégias de otimização e, porque não, de inovação perante a concorrência.